Dimensões (altura x largura x profundidade): 17 x 52 x 18 cm  

Peso: 3,8 Kg 

Origem: Povo Indígena Waurá - Amazônia (Brasil) 

História: Os indígenas Waurá (também conhecidos como Waujá) são um dos povos tradicionais do Rio Xingú, situado no sul do bioma amazônico, vivendo em várias aldeias no Parque Nacional do Xingú. Falam a língua maipure, da família Arawak, e constituem, ao lado dos Mehinako, Yawalapiti, Pareci e Enawene Nawe, o grupo dos Mairupe centrais. 

Os povos do Xingú de língua arawak (Waurá e Mehinako) são descendentes diretos de várias populações originárias do sudoeste da bacia amazônica que estabeleceram as primeiras aldeias xinguanas à partir dos anos 800 e 900. Pesquisas arqueológicas mostram que entre os anos 1.000 e 1.600 esses povos eram muito mais populosos e habitavam enormes aldeias circulares interligadas por estradas e cercadas por valetas, cercas de madeira e caminhos terrestres elevados. 

Os Waurá são bastante conhecidos por sua milenar cerâmica, e muitos outros itens de sua cultura material continuam sendo fabricados, inclusive aqueles que poderiam ter sido facilmente substituídos por objetos industrializados, mas por motivos simbólicos continuam a desempenhar seu papel de reprodução da cultura Waurá. É o caso dos bancos de madeira, preparados e utilizados para as festas e rituais tradicionais, e que seguem estética em forma de animais (estética zoomorfica), tendo de cada lado do assento a cabeça e cauda da espécie representada. Os bancos são chamados de "Xepí" e entre os animais mais representados estão os macados, o tamanduá, a anta, a onça e os pássaros, talhados à partir de um único tronco de árvore. São decorados com pigmentos naturais retirados do fruto pequi (amarelo), do urucum e da madeira mãwatan (vermelho) e da madeira iurilo e do carvão (preto). 

Além dos entalhes em madeira e da cerâmica, os Waurá são conhecidos pelo grafismo de seus cestos, sua arte plumária e suas grandes máscaras rituais. Uma das festas mais tradicionais dos Waurá é a dos apapatai, espíritos que causam o mal e fazem as pessoas adoecerem. Na festa, esses espíritos são personificados por grandes máscaras de palha pintadas, e a eles são oferecidas comida e diversão, em troca da cura mediada pelo "Pajé" (nome que denomina a figura do conselheiro, curandeiro, feiticeiro e intermediário espiritual de uma comunidade indígena). Em geral, as festas exigem a fabricação de vários objetos rituais, que podem ser pás de beijú, remos, máscaras, flautas, pilões, cestos, panelas, flechas, etc. 

Banco Indígena Macaco P - Etnia Waurá / Xingú - Mod. 2

€141,33 €133,17
Banco Indígena Macaco P - Etnia Waurá / Xingú - Mod. 2 €133,17
Shipping for zipcode:

Shipping Methods

Protected purchase
Your data taken care of throughout the purchase.
Returns and changes
If you don't like it, you can change it for another one or return it.

 Dimensões (altura x largura x profundidade): 17 x 52 x 18 cm  

Peso: 3,8 Kg 

Origem: Povo Indígena Waurá - Amazônia (Brasil) 

História: Os indígenas Waurá (também conhecidos como Waujá) são um dos povos tradicionais do Rio Xingú, situado no sul do bioma amazônico, vivendo em várias aldeias no Parque Nacional do Xingú. Falam a língua maipure, da família Arawak, e constituem, ao lado dos Mehinako, Yawalapiti, Pareci e Enawene Nawe, o grupo dos Mairupe centrais. 

Os povos do Xingú de língua arawak (Waurá e Mehinako) são descendentes diretos de várias populações originárias do sudoeste da bacia amazônica que estabeleceram as primeiras aldeias xinguanas à partir dos anos 800 e 900. Pesquisas arqueológicas mostram que entre os anos 1.000 e 1.600 esses povos eram muito mais populosos e habitavam enormes aldeias circulares interligadas por estradas e cercadas por valetas, cercas de madeira e caminhos terrestres elevados. 

Os Waurá são bastante conhecidos por sua milenar cerâmica, e muitos outros itens de sua cultura material continuam sendo fabricados, inclusive aqueles que poderiam ter sido facilmente substituídos por objetos industrializados, mas por motivos simbólicos continuam a desempenhar seu papel de reprodução da cultura Waurá. É o caso dos bancos de madeira, preparados e utilizados para as festas e rituais tradicionais, e que seguem estética em forma de animais (estética zoomorfica), tendo de cada lado do assento a cabeça e cauda da espécie representada. Os bancos são chamados de "Xepí" e entre os animais mais representados estão os macados, o tamanduá, a anta, a onça e os pássaros, talhados à partir de um único tronco de árvore. São decorados com pigmentos naturais retirados do fruto pequi (amarelo), do urucum e da madeira mãwatan (vermelho) e da madeira iurilo e do carvão (preto). 

Além dos entalhes em madeira e da cerâmica, os Waurá são conhecidos pelo grafismo de seus cestos, sua arte plumária e suas grandes máscaras rituais. Uma das festas mais tradicionais dos Waurá é a dos apapatai, espíritos que causam o mal e fazem as pessoas adoecerem. Na festa, esses espíritos são personificados por grandes máscaras de palha pintadas, e a eles são oferecidas comida e diversão, em troca da cura mediada pelo "Pajé" (nome que denomina a figura do conselheiro, curandeiro, feiticeiro e intermediário espiritual de uma comunidade indígena). Em geral, as festas exigem a fabricação de vários objetos rituais, que podem ser pás de beijú, remos, máscaras, flautas, pilões, cestos, panelas, flechas, etc.