Dimensões (altura x largura x profundidade): 14 x 30 x 13 cm

Peso: 1,5 Kg
Origem: Etnia Waurá - Xingú (MT)

 


História: Os Waurá (também conhecidos como Waujá) são um dos povos tradicionais do Alto Xingú, hoje vivendo no Parque Nacional do Xingú. Falam a língua maipure, da família Arawak, e constituem, ao lado dos Mehinako, Yawalapiti, Pareci e Enawene Nawe, o grupo dos Mairupe centrais.

 

Os povos do Xingú de língua arawak (Waurá e Mehinako) são descendentes diretos de várias populações originárias do sudoeste da bacia amazônica que estabeleceram as primeiras aldeias xinguanas a partir dos anos 800 e 900. Pesquisas arqueológicas mostram que entre os anos 1.000 e 1.600 esses povos eram muito mais populosos e habitavam enormes aldeias circulares interligadas por estradas e cercadas por valetas, paliçadas e caminhos terrestres elevados.

Os Waurá são bastante conhecidos por sua milenar cerâmica, e muitos outros itens de sua cultura material continuam sendo fabricados, inclusive aqueles que poderiam ter sido facilmente substituídos por objetos industrializados, mas por motivos simbólicos continuam a desempenhar seu papel de reprodução da cultura Waurá. É o caso dos bancos de madeira, 
preparados e utilizados para as festas e rituais tradicionais, e que seguem estética em forma de animais (estética zoomorfa), tendo de cada lado do assento a cabeça e cauda da espécie representadaOs bancos são chamados de Xepí e entre os animais mais representados estão o tamanduá, a anta, a onça e os pássaros, talhados a partir de um único tronco de árvore. São decorados com pigmentos naturais retirados do pequi (amarelo), do urucum e da madeira mãwatan (vermelho) e da madeira iurilo e do carvão (preto).

 

Além dos entalhes em madeira e da cerâmica, os Waurá são conhecidos pelo grafismo de seus cestos, sua arte plumária e suas grandes máscaras rituais. Uma das festas mais tradicionais dos Waurá é a dos apapatai, espíritos que causam o mal e fazem as pessoas adoecerem. Na festa, esses espíritos são personificados por grandes máscaras pintadas de palha, e a eles são oferecidas comida e diversão, em troca da cura mediada pelo pajé. Em geral, as festas exigem a fabricação de vários objetos rituais, que podem ser pás de beijú, remos, máscaras, flautas, clarinetes, desenterradores de mandioca, pilões, cestos, panelas, flechas, etc.

 

Observação: Por serem produzidas artesanalmente, cada peça é única, não existindo duas exatamente iguais. Podem haver pequenas variações nas dimensões (para mais ou para menos), cores e tonalidades entre as peças e entre o percebido nas telas de celulares ou computadores e nas peças reais. Se tiver dúvida em algum detalhe, nos envie mensagem que teremos prazer em dirimi-las.

Banco Indígena Filhote Anta Etnia Waurá - Tam. P

€122,50
Banco Indígena Filhote Anta Etnia Waurá - Tam. P €122,50
Shipping for zipcode:

Shipping Methods

Protected purchase
Your data taken care of throughout the purchase.
Returns and changes
If you don't like it, you can change it for another one or return it.

Dimensões (altura x largura x profundidade): 14 x 30 x 13 cm

Peso: 1,5 Kg
Origem: Etnia Waurá - Xingú (MT)

 


História: Os Waurá (também conhecidos como Waujá) são um dos povos tradicionais do Alto Xingú, hoje vivendo no Parque Nacional do Xingú. Falam a língua maipure, da família Arawak, e constituem, ao lado dos Mehinako, Yawalapiti, Pareci e Enawene Nawe, o grupo dos Mairupe centrais.

 

Os povos do Xingú de língua arawak (Waurá e Mehinako) são descendentes diretos de várias populações originárias do sudoeste da bacia amazônica que estabeleceram as primeiras aldeias xinguanas a partir dos anos 800 e 900. Pesquisas arqueológicas mostram que entre os anos 1.000 e 1.600 esses povos eram muito mais populosos e habitavam enormes aldeias circulares interligadas por estradas e cercadas por valetas, paliçadas e caminhos terrestres elevados.

Os Waurá são bastante conhecidos por sua milenar cerâmica, e muitos outros itens de sua cultura material continuam sendo fabricados, inclusive aqueles que poderiam ter sido facilmente substituídos por objetos industrializados, mas por motivos simbólicos continuam a desempenhar seu papel de reprodução da cultura Waurá. É o caso dos bancos de madeira, 
preparados e utilizados para as festas e rituais tradicionais, e que seguem estética em forma de animais (estética zoomorfa), tendo de cada lado do assento a cabeça e cauda da espécie representadaOs bancos são chamados de Xepí e entre os animais mais representados estão o tamanduá, a anta, a onça e os pássaros, talhados a partir de um único tronco de árvore. São decorados com pigmentos naturais retirados do pequi (amarelo), do urucum e da madeira mãwatan (vermelho) e da madeira iurilo e do carvão (preto).

 

Além dos entalhes em madeira e da cerâmica, os Waurá são conhecidos pelo grafismo de seus cestos, sua arte plumária e suas grandes máscaras rituais. Uma das festas mais tradicionais dos Waurá é a dos apapatai, espíritos que causam o mal e fazem as pessoas adoecerem. Na festa, esses espíritos são personificados por grandes máscaras pintadas de palha, e a eles são oferecidas comida e diversão, em troca da cura mediada pelo pajé. Em geral, as festas exigem a fabricação de vários objetos rituais, que podem ser pás de beijú, remos, máscaras, flautas, clarinetes, desenterradores de mandioca, pilões, cestos, panelas, flechas, etc.

 

Observação: Por serem produzidas artesanalmente, cada peça é única, não existindo duas exatamente iguais. Podem haver pequenas variações nas dimensões (para mais ou para menos), cores e tonalidades entre as peças e entre o percebido nas telas de celulares ou computadores e nas peças reais. Se tiver dúvida em algum detalhe, nos envie mensagem que teremos prazer em dirimi-las.