Dimensões (altura x diâmetro): 4 x 15 cm

Peso: 35 g

Origem: Etnia Baniwa - Amazônia (AM)

 

História: Os Baniwa (lê-se Baniuá) vivem na fronteira do Brasil com a Colômbia e Venezuela, em aldeias localizadas às margens do Rio Içana e seus afluentes Cuiari, Aiairi e Cubate, além de comunidades no Alto Rio Negro/Guainía e nos centros urbanos de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel e Barcelos (AM). São exímios na confecção de cestaria com o caule da arumã (uma planta herbácea), cipós, corantes e fixadores naturais. A cestaria é rica em grafismos, e esta arte milenar vem sendo transmitida através das gerações.

 

Os balaios (waláya na lingúa nativa) são feitos com a palha do arumã. Na mata selecionam somente as hastes em bom estado e realizam a primeira raspagem para retirada da casca verde. O tingimento é feito com cinza, que confere a cor preta, e urucum, o avermelhado. Os tons são fixados com sumo de cumati. Após o tingimento, o arumã ainda precisa ser desfibrado e aberto em hastes mais finas para o trançado. Para cada peça são utilizadas de 150 a 200 talas que são trançadas formando padrões dos mais diversos.

 

Os waláya aparecem na mitologia e nos rituais de iniciação das meninas e meninos baniwa. Tradicionalmente, os meninos aprendem a fazer cestas deste tipo e ofertá-las às suas amigas dos rituais, ao término do período de reclusão. Os Baniwa usam os waláya makapóko (= balaios grandes), para recolher a massa de mandioca (antes e depois de espremer no tipiti) e para servir beijú e farinha nas refeições, e também serve de suporte para presentear com frutas e outros alimentos.

 

Essa cesta tigeliforme é considerada pelos artesãos baniwa a mais trabalhosa, especialmente pelo acabamento que requer o beiral. Há vários tipos de acabamento: em arumã natural ou apenas raspado sem tingimento, com grafismos coloridos ou marchetados em uma ou nas duas faces.

 

Mini Balaio Peneira em Arumã 15cm - Etnia Baniwa - Mod. 9

€11,50
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Origem: Etnia Baniwa - Amazônia (AM)

 

História: Os Baniwa (lê-se Baniuá) vivem na fronteira do Brasil com a Colômbia e Venezuela, em aldeias localizadas às margens do Rio Içana e seus afluentes Cuiari, Aiairi e Cubate, além de comunidades no Alto Rio Negro/Guainía e nos centros urbanos de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel e Barcelos (AM). São exímios na confecção de cestaria com o caule da arumã (uma planta herbácea), cipós, corantes e fixadores naturais. A cestaria é rica em grafismos, e esta arte milenar vem sendo transmitida através das gerações.

 

Os balaios (waláya na lingúa nativa) são feitos com a palha do arumã. Na mata selecionam somente as hastes em bom estado e realizam a primeira raspagem para retirada da casca verde. O tingimento é feito com cinza, que confere a cor preta, e urucum, o avermelhado. Os tons são fixados com sumo de cumati. Após o tingimento, o arumã ainda precisa ser desfibrado e aberto em hastes mais finas para o trançado. Para cada peça são utilizadas de 150 a 200 talas que são trançadas formando padrões dos mais diversos.

 

Os waláya aparecem na mitologia e nos rituais de iniciação das meninas e meninos baniwa. Tradicionalmente, os meninos aprendem a fazer cestas deste tipo e ofertá-las às suas amigas dos rituais, ao término do período de reclusão. Os Baniwa usam os waláya makapóko (= balaios grandes), para recolher a massa de mandioca (antes e depois de espremer no tipiti) e para servir beijú e farinha nas refeições, e também serve de suporte para presentear com frutas e outros alimentos.

 

Essa cesta tigeliforme é considerada pelos artesãos baniwa a mais trabalhosa, especialmente pelo acabamento que requer o beiral. Há vários tipos de acabamento: em arumã natural ou apenas raspado sem tingimento, com grafismos coloridos ou marchetados em uma ou nas duas faces.